Três vivas à Vodafone
Sou cliente da Vodafone já há dez anos. E para comemorar o facto até já fui galardoado com uma simpática prenda. Tratava-se de um auricular, daqueles que não necessitam de fio. Mas sucede que as tentativas que fiz para colocar o artefacto em funcionamento foram infrutíferas. Não tenho grandes dúvidas de que a culpa deve ser da minha falta de habilidade para lidar com alguns detalhes das novas tecnologias. Ou, em alternativa, do telemóvel que utilizo actualmente. A bem da verdade, devo confessar que já caiu ao chão em diversas ocasiões e, apesar de continuar a cumprir a sua função, está em condições de poder ser oferecido ao museu da Nokia.
De qualquer forma, os custos em que a Vodafone incorreu devido à boa intenção de distinguir a minha fidelidade acabaram por constituir dinheiro deitado à rua. Nesta matéria, julgo ser pacífico aceitar-se que a empresa não estava em condições de adivinhar ter um cliente que dispõe de um aparelho quase tão antigo como o tempo que decorreu desde o dia em que assinou pela primeira vez um plano de tarifas junto da velhinha Telecel. O mesmo não se poderá dizer em relação a um episódio mais recente.
De tempos a tempos, a Vodafone envia para casa dos seus assinantes o prospecto do Clube Viva, em que dá conta das promoções em vigor e das condições em que os respectivos bens e serviços podem ser acedidos. Pois bem. Nos últimos dias a minha caixa de correio tradicional tem andado particularmente recheada desse material. Já recebi três envelopes contendo uma carta e a publicação promocional datada de Junho e não posso jurar que o rodopio vai ficar por aqui. Pela minha parte, não vejo especial problema em receber três vezes, ou mais, a mesma correspondência remetida por uma empresa de que sou cliente. Só tenho pena que isso não suceda com o rembolso do IRS que, devo assinalar, este ano ainda não deu sinal de vida.
O que me deixa a matutar com os meus botões é que provavelmente não serei, entre as centenas de milhares de clientes da Vodafone, o único que anda a ser informado das actividades do Clube Viva de forma tão persistente. Se assim for, parece-me que os custos da operadora poderiam ser facilmente reduzidos, em eventual benefício dos seus "stake holders", se alguém se preocupasse em controlar o envio da correspondência. Aqui fica, portanto, esta dica ao cuidado da administração liderada por António Carrapatoso, com a promessa de que não apresentarei nenhuma factura "à Mckinsey" pelo alerta. Afinal de contas, ficaria mal cobrar o que quer que fosse por um singelo serviço de consultadoria na área do controlo de custos a uma entidade com quem tenho uma sólida relação comercial desde há uma década.
De qualquer forma, os custos em que a Vodafone incorreu devido à boa intenção de distinguir a minha fidelidade acabaram por constituir dinheiro deitado à rua. Nesta matéria, julgo ser pacífico aceitar-se que a empresa não estava em condições de adivinhar ter um cliente que dispõe de um aparelho quase tão antigo como o tempo que decorreu desde o dia em que assinou pela primeira vez um plano de tarifas junto da velhinha Telecel. O mesmo não se poderá dizer em relação a um episódio mais recente.
De tempos a tempos, a Vodafone envia para casa dos seus assinantes o prospecto do Clube Viva, em que dá conta das promoções em vigor e das condições em que os respectivos bens e serviços podem ser acedidos. Pois bem. Nos últimos dias a minha caixa de correio tradicional tem andado particularmente recheada desse material. Já recebi três envelopes contendo uma carta e a publicação promocional datada de Junho e não posso jurar que o rodopio vai ficar por aqui. Pela minha parte, não vejo especial problema em receber três vezes, ou mais, a mesma correspondência remetida por uma empresa de que sou cliente. Só tenho pena que isso não suceda com o rembolso do IRS que, devo assinalar, este ano ainda não deu sinal de vida.
O que me deixa a matutar com os meus botões é que provavelmente não serei, entre as centenas de milhares de clientes da Vodafone, o único que anda a ser informado das actividades do Clube Viva de forma tão persistente. Se assim for, parece-me que os custos da operadora poderiam ser facilmente reduzidos, em eventual benefício dos seus "stake holders", se alguém se preocupasse em controlar o envio da correspondência. Aqui fica, portanto, esta dica ao cuidado da administração liderada por António Carrapatoso, com a promessa de que não apresentarei nenhuma factura "à Mckinsey" pelo alerta. Afinal de contas, ficaria mal cobrar o que quer que fosse por um singelo serviço de consultadoria na área do controlo de custos a uma entidade com quem tenho uma sólida relação comercial desde há uma década.
2 Comments:
As cartas que mais me impressionam são as que são enviadas pelos bancos com um cheque que é só levantar. Já me explicaram a racionalidade dessa iniciativa. Parece que só enviam a quem consideram que tem condições para se endividar. Enfim...
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H.G., at terça-feira, agosto 09, 2005 11:59:00 da tarde
tem piada, a mim ninguem me manda nada alem de contas....
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Anónimo, at quarta-feira, agosto 10, 2005 12:07:00 da manhã
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