A CGD na teoria da "captura"
A história recente da CGD é a imagem da degradação do regime. A nomeação da nova administração é… lamentável.
Não está, obviamente, em causa a necessidade de alterar a administração. Estava fragilizada desde o famoso caso da demissão/não demissão no fim do ano passado.
Não está também em causa a escolha do presidente.
Mas... nomear Armando Vara para a administração...
E não, não se está a condenar uma pessoa que a justiça ilibou.
O novo administrador não tem curriculum para ser administrador de um dos maiores bancos portugueses. Que valores se levantam tão alto para pessoas sensatas decidirem desta maneira?
Depois de se assistir à total ausência de envolvimento do PS nas medidas necessárias à redução do défice público, depois de se andar a falar de OTA’s e TGV’, depois da demissão de Campos e Cunha… Eis mais este caso da nomeação da administração da Caixa para nos mostrar que não se rompeu qualquer circulo. É o mesmo.
No domínio da Escolha Pública existe a teoria da “captura”. Os grupos de interesse, depois de entenderem as regras do jogo de um sistema “capturam-no”. Alguns economistas usam esta teoria para explicar o abrandamento do crescimento económico nos países europeus a partir de finais dos anos 60.
Os partidos políticos estão “capturados”. Numa organização apanhada por grupos de interesse não há líderes capazes de impor o interesse do país.
Ao que acontece muitos chamam política. Não é. Estamos num circuito fechado de manobras, num vale tudo para enriquecer, financiar actividades partidárias… E a acção de cada um no grupo deixou de garantir o aumento de bem estar da sociedade. E é por aqui que as ameaças ao próprio sistema começam
Portugal não é caso único. As democracias estão todas em geral com o mesmo problema.
Um dia quem capturou será forçosamente capturado.
É pena que tenha de ser assim.
Não está, obviamente, em causa a necessidade de alterar a administração. Estava fragilizada desde o famoso caso da demissão/não demissão no fim do ano passado.
Não está também em causa a escolha do presidente.
Mas... nomear Armando Vara para a administração...
E não, não se está a condenar uma pessoa que a justiça ilibou.
O novo administrador não tem curriculum para ser administrador de um dos maiores bancos portugueses. Que valores se levantam tão alto para pessoas sensatas decidirem desta maneira?
Depois de se assistir à total ausência de envolvimento do PS nas medidas necessárias à redução do défice público, depois de se andar a falar de OTA’s e TGV’, depois da demissão de Campos e Cunha… Eis mais este caso da nomeação da administração da Caixa para nos mostrar que não se rompeu qualquer circulo. É o mesmo.
No domínio da Escolha Pública existe a teoria da “captura”. Os grupos de interesse, depois de entenderem as regras do jogo de um sistema “capturam-no”. Alguns economistas usam esta teoria para explicar o abrandamento do crescimento económico nos países europeus a partir de finais dos anos 60.
Os partidos políticos estão “capturados”. Numa organização apanhada por grupos de interesse não há líderes capazes de impor o interesse do país.
Ao que acontece muitos chamam política. Não é. Estamos num circuito fechado de manobras, num vale tudo para enriquecer, financiar actividades partidárias… E a acção de cada um no grupo deixou de garantir o aumento de bem estar da sociedade. E é por aqui que as ameaças ao próprio sistema começam
Portugal não é caso único. As democracias estão todas em geral com o mesmo problema.
Um dia quem capturou será forçosamente capturado.
É pena que tenha de ser assim.
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