Portugal Lamentável (Parte 1)

Portugal tem um ministro da Economia que diz não se importar de perder a tutela do Plano Tecnológico, com a maior candura do mundo.
Como se a tecnologia e a inovação não fossem dois dos pilares da competitividade das empresas e como se ele não tivesse nada a ver com isso.
Lamentável.

Portugal tem um ministro das Obras Públicas que diz que o aeroporto de Beja pode servir Tróia e que se as companhias de 'low-cost' não quiserem ir para lá o problemas delas. Além dos problemas de geografia (convém dizer ao ministro que Tróia fica bastante mais perto de Lisboa do que de Beja), o ministro acha que se deve investir numa infra-estrutura porque sim. Se os potenciais interesssados não quiserem ir para lá, problema deles.
Lamentável.

Portugal tem um candidato a Presidente da República que não quer comentar os actos do actual Presidente da República nem dizer o que faria, nas mesmas circunstâncias, caso fosse eleito. Mas que não se coíbe de evocar a sua actuação como primeiro-ministro como prova de que deve ser eleito presidente da República.
Lamentável.

Portugal tem um líder da oposição que quer criar uma lei para evitar que pessoas em situações idênticas às de Valentim Loureiro, Avelino Ferreira Torres ou Fátima Felgueiras (e os próprios obviamente) possam ser candidatas a eleições. Uma total inversão de prioridades. O problema é criar condições para que a justiça se exerça e os investigadores possam cumprir a sua missão e não criar leis feitas à medida de uma meia dúzia só porque sãos uns desalinhados.
Lamentável.

Mais exemplos lamentáveis serão divulgados à medida do possível.

Celso